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Como bem referiu Michel de Certeau, um erudito e jesuíta francês, o
leitor é uma espécie de "caçador furtivo", cuja viagem pela leitura se concretiza por caminhos errantes, cheios de declives e de inesperados... Mergulhado precocemente na magia das histórias da infância, este leitor trilha um itinerário de leituras que ele próprio vai escolhendo e descobrindo, numa aventura de prazer com os textos que supera qualquer programa prévio. Nesta aventura com os textos, o leitor vive o prazer de imaginar, de sonhar, de aprender, de se auto-conhecer, de se formar e de se informar.
E foi em nome deste leitor errante que fugi ao prometido e li num serão um outro livro que não tinha programado, Cão Cabeçudo, de Daniel Pennac. Um livro que aconselho a todos, de todas as idades, e cuja história nos mostra que podemos sempre ser melhores pessoas do que aquelas que julgamos ser.
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