28 de fevereiro de 2009

Isabel Revelles aconselha - 9º B

Lágrimas coloridas
de Ana Macedo

Lágrimas coloridas conta a história de um adolescente, Luís, que mostra a força com que vence a morte da sua namorada e como combate a loucura e consegue superar todos os problemas, descobrindo a verdade, com o apoio e empenho dos seus amigos. O mistério da morte de Inês, a sua namorada, faz parte do seu dia-a-dia e não ajuda a esquecer, mas a recordar, tornando este livro muito cheio de mistério, o que nos faz ansiar ler sempre a próxima página, até descobrirmos a verdade deste assassinato.

23 de fevereiro de 2009

Diário de Bordo - Ler e pensar



Há leituras que deixam em nós a felicidade pura de um dia de sol...
Outras, deixam-nos agarrados aos pensamentos, como se cada palavra transportasse uma luz e uma sombra que nos deixa a pensar nas entrelinhas...

Neste quadro de Picasso, uma mulher lê, num ambiente de penumbra, onde um candeeiro reflecte a luz sobre as páginas do livro. A sombra em que está mergulhada a cabeça da mulher parece indiciar que a leitura é uma actividade cerebral, que absorve o pensamento.
Das páginas do livro saiem saberes cheios de luz, que entusiasmam a actividade de pensar, a actividade do planeta a mais humana e que nos distingue dos animais.

Este quadro de Picasso pôs-me ainda a pensar sobre a cor do pensamento. O pensamento terá cor? Dizem que o saber é da cor da luz. Muito sinceramente, tenho dúvidas. Se assim fosse, vinha um dia de sol e ficávamos a saber tudo.

Nunca vi a cor do pensamento, mas se o tivesse de representar, seria mesmo cinzento. Porquê? Porque pensar incomoda como andar à chuva, lá dizia um heterónimo de Fernando Pessoa, e quem anda à chuva molha-se, ao experimentar tudo o que um dia de sol não mostra e que se esconde na noite dos pensamentos...